Veja 4 dicas úteis para a ancoragem e por que usar uma boa corrente

Veja 4 dicas úteis para a ancoragem e por que usar uma boa corrente

23 de junho de 2023

A ancoragem é um processo que depende tanto de equipamentos de qualidade quanto de boas práticas para ser seguro. Para começar é preciso investir em bons itens e materiais.

Além disso, a escolha do local onde parar, do tamanho da amarra e do tipo de corrente fazem toda diferença. Outros cuidados são demandados ao manobrar, a fim de garantir que a âncora ficará bem presa.

Para assegurar que você tenha as informações de que precisa sobre isso, confira 4 dicas relevantes e muito mais neste conteúdo!

Quais itens compõem o equipamento de ancoragem?

Quando se trata de equipamento de ancoragem, há 3 elementos principais: âncora, amarra e ferragens. Veja cada um e entenda como eles integram segurança a esse processo!

Âncora

Como uma peça fabricada totalmente em metal que serve para ancorar o barco usando seu peso para impedir que ele se movimente, esse item não é tão simples quanto aparenta ser. Quer uma prova? Você sabia que ela é composta por pelo menos 6 partes? São elas: 

  • unha: pontas da pata que facilita a entrada no solo;
  • pata: se enterra no fundo para fixação;
  • haste: elemento mais pesado que une os demais;
  • cruz: junta a haste e o cepo;
  • cepo: tem a função de posicionar âncora;
  • anete: anel pelo qual a amarra passa para ficar presa.

Tudo isso é planejado para facilitar seu posicionamento nas diversas situações. Ainda, podem ter funcionalidades, configurações e formatos diferentes de acordo com o modelo, o tipo de embarcação e o solo em que será utilizada.

Amarra

Para ficar ligada ao barco, uma âncora depende de uma amarra de qualidade. Enquanto alguns utilizam cabos em nylon, o destaque fica para as correntes de aço. Afinal, sua resistência responde às necessidades de segurança e suporta eventuais barreiras naturais, como pedras.

Ainda, não perde a capacidade de absorver o movimento, pois faz uma curva dentro da água. Outro aspecto importante é sua espessura, que varia conforme o tamanho e o peso da embarcação.

Importante observar também, que a corrente possui um peso elevado, se comparada ao cabo, esse peso auxilia a boa fixação da âncora.

Ferragens

Destorcedores de correntes e manilhas são usados para ligar a amarra tanto a âncora quanto ao guincho. Na prática, são itens complementares, com funções simples. Mas devem ser de boa qualidade, já que seu rompimento eliminaria a ancoragem.

Por que usar uma corrente de aço de qualidade é importante?

A realidade é que mesmo aqueles que usam cordas de nylon na amarra precisam colocar correntes na parte final. Isso se deve ao fato de que essa parte normalmente raspa no solo.

Entre os aspectos que garantem sua qualidade, o aço utilizado é primordial. Não só sua espessura como resistência estão ligadas a estabilidade do barco, tendo em seu peso um complemento ao da âncora. Além disso, a corrente faz com que ela fique na horizontal, sendo essa a melhor maneira para fixação no fundo.

Nesse cenário, a corrente para indústria náutica da Metalúrgica São Raphael é a opção ideal. Com acabamento em inox ou galvanizado a fogo, apresenta condições qualificatórias de soldagem, testagem e calibração.

Quais são as melhores práticas para uma boa ancoragem?

Agora que você conhece o equipamento necessário para uma boa ancoragem, confira as 4 dicas para que ela seja perfeita!

1. Comece pelo local

Escolher onde ancorar o barco é básico para quem quer evitar problemas. Entre os pontos a avaliar nessa decisão estão: 

  • tipo de fundo: areia e cascalho são os que tem a melhor fixação, já lodo ou lama não são tão seguros, enquanto pedras são difíceis de desprender;
  • espaço livre: sem isso não é viável girar e manobrar, criando o risco de acidentes com outras embarcações;
  • vento e correnteza: estar abrigado ou, ao menos, posicionado contra esses elementos naturais ajuda a impedir dificuldades.

2. Acerte no comprimento da amarra

A relação entre o tamanho do cabo e a profundidade do local é fundamental para saber qual a quantidade ideal de corrente utilizar. Para isso, comece verificando a profundidade do lugar. A sonda do barco, a carta náutica e a tábua de marés dão as informações necessárias.

Ciente desses dados, use como parâmetro a regra que indica o comprimento ideal de 3 a 10 vezes da distância até o fundo. Quanto maior a amarra, mais efetivo será esse processo, principalmente em condições ruins, lembrando sempre do giro e o espaço livre

3. Manobre com cuidado

A parte prática de ancorar um barco começa com ele parado exatamente no local selecionado. Após soltar a âncora e a amarra é preciso dar ré para que a fricção com o fundo leve a fixação.

O inverso também deverá ser feito. Ao içar esteja sobre onde ela está presa. Aliás, nunca ultrapasse esse ponto. Tais cuidados evitam forçar o guincho ou a haste. Outra precaução é estar em baixa velocidade nesses momentos.

4. Confira se deu tudo certo

Se antes de soltá-la é fundamental conferir se a âncora está presa ao barco, depois é preciso ver se ela se fixou ao fundo. Você pode sentir um pequeno tranco quando estiver movimentando a embarcação ou observar se o cabo está esticado. Por fim, teste dando ré com cuidado, sem forçar demais para não soltar.

Uma ancoragem de qualidade se baseia nos componentes do equipamento e no bom uso deles. Com as 4 dicas desse conteúdo e a ajuda da corrente para indústria náutica de Metalúrgica São Raphael não tem erro, o barco fica firme e seguro.

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